Armações do amor

Olá amigos, Boa Noite!

Parece que de vez em quando, passa algum filme bom na televisão. Ando tão descrente de TV, tudo que passa eu acho chato, em todos os canais. Talvez porque tenho optado mais por livros e revistas. É uma boa opção para aqueles que vivem colados na televisão.

Então... mas hoje a Globo me surpreendeu e passou o filme " Armações do Amor" com Sarah Jessica Parker do seriado Sex and The City, que por sinal sou fã de carteirinha e indico o filme para aqueles que ainda não assistiram.

Um pouco da sinopse do filme é que o ator McConaughey, de " Como perder um homem em 10 dias" tem 30 anos e ainda mora com os pais. É bonito, tem trabalho, ganha bem, mas vive de diversão e nas custas dos velhos. Então eles descolam uma namorada profissional, aquela que fará com que o coitado saia de casa. O problema é que ela se apaixona por ele.

E ai... vocês alugam o filme para assistir né heee. Mas hoje quero falar um pouco do filme que é a nossa vida e de quantas vezes cometemos os mesmos erros seja num relacionamento ou trabalho, na família e em tantas outras funções que assumimos no nosso dia a dia.

Nossa vida é um filme sim, mas dirigido por nós. Somos os produtores, os atores, o contra-regra e tudo mais que tem dentro de uma grande produção. Às vezes nos escondemos atrás de máscaras, porque não aceitamos que o nosso filme tenha um final triste, um final que não podemos manipular.

Acontece que na ficção tudo é possível, mas na vida real também. Podemos mudar o meio da nossa história, começar de novo, recomeçar a mesma história quantas vezes forem necessário. O problema é que para isso acontecer é preciso determinação, é preciso querer ser uma pessoa diferente e não aceitar qualquer papel. Afinal o grande personagem do seu filme é "você".

Tem uma cena do longa onde a personagem Paula(Sarah Jessica Parker) se vê trancada dentro de uma casa e Tripp interpretado por(McConaughey)está fechado dentro de um armário, amarrado, com uma fita na boca e um bilhete na testa escrito: "Oi, vamos conversar"!

Isso me fez pensar um pouco na minha vida, porque às vezes ficamos tão cegos de raiva, agimos por impulso, tentamos tomar a decisão mais correta em nossas vidas mas às vezes nem sempre é assim, precisamos dar chance ao outro de falar, nos desculpar quando fazemos coisas erradas e magoamos a outra pessoa.

Me vi naquela cena toda amarrada para ouvir. Aliás, acho que seria uma excelente experiência para os casais não é? Claro, quando existe amor porque tudo que precisamos é de uma boa conversa com a pessoa amada o com aquele ser que tirou
você do sério.

Jamais podemos esquecer do seguinte: " Ou aprendemos no amor, na dor, ou amarrados, se esta for a última opção". Então... faça com que o filme da sua vida tenha um final feliz, prenda a pessoa amada se for o caso para que ela te escute, mas faça da sua vida não um curta metragem simples e sem graça.

Faça da sua vida um longa metragem com começo meio e um longo e porque não, eterno final "feliz".

Um beijo cheio de armações do amor a todos vocês!
Inverno
Ana Paula