quarta-feira, 28 de maio de 2008

O que faz você Feliz?

Olá amigos, Boa Noite!

Felicidade é uma palavra bonita com certeza, mas o que há por trás dela pode ser mais belo ainda. Tudo depende do que faz você se sentir feliz?
Pode ser um beijo melado, uma mordida no doce de seu filho, dançar na chuva, casar com a pessoa amada, comer um pedaço de pizza com a mão, fazer uma declaração de amor, cantar e dançar no chuveiro, conseguir o primeiro emprego, emagrecer, passear no parque, curtir a família, chorar de tanto rir.....
Puxa, se eu fizesse uma lista de tudo que me traz felicidade, acho que daria uma boa história. Por tanto a ideia esta noite é que você perceba o que realmente te faz feliz!
A felicidade existe sim e está dentro de nós, nas pequenas atitudes do dia a dia, na própria vida que nos foi dada, nos dons que Deus distribuiu a cada um de nós. Felicidade para mim está nas oportunidades, nas adversidades, nas tribulações.
Tente perceber como o próprio cansaço que sentimos depois de um dia terrível, teve uma ponta de felicidade?. Não, não estou doida não, é que para ser feliz nos esforçamos também, afinal nada cai do céu. E se cair tenha certeza: Não terá o mesmo gostinho, porque Deus ajuda quem cedo madruga, já dizia o ditado.
Não estou falando da felicidade superficial, estou falando da felicidade que brota de dentro, no coração. A felicidade consiste também em desejar que o outro seja feliz, assim como nós. Felicidade verdadeira deve ser compartilhada, seja com a família, amigos, namorado ou desconhecidos.
Por exemplo, felicidade para mim é escrever ao som de uma música bacana. O texto flui melhor e a música traz paz ao meu coração que responde muito bem, transforma frases, dá sentido a cada trecho. E ao final, me sinto muito bem, realizada!
Viva com calma suas felicidades e não deixe para amanhã. Lembre-se que sua felicidade não depende de ninguém, somente de você.
Um feliz dia para você e que todos os seus sonhos e desejos sejam consumados.
Beijo cheio de felicidade!
Paula

terça-feira, 20 de maio de 2008

Boas Misturas( A ética da alegria no contexto hospitalar)

Olá amigos,

Em 2007 conclui uma pós- graduação em Comunicação Organizacional e resolvi me especializar no tema: Comunicação Interpessoal. Aquela relação tão dificil nos dias de hoje, principalmente no ambiente profissional onde as pessoas não se sentem à vontade para interagir com os colegas e na maioria das vezes não conseguem trabalhar em grupo por achar o outro esquisito, calado, metido e outras coisas mais.

Meu projeto de pesquisa foi analisar a comunicação interpessoal, do ponto de vista dos Doutores da Alegria, ONG destinada a levar alegria as crianças hospitalizadas. Sou apaixonada por esse grupo e principalmente pela filosofia que carregam em si, na maneira que tratam o doente, no respeito pelos momentos de aflição de cada um deles e principalmente pela boa vontade em estabelecer comunicação a todo custo.

Sendo assim, resolvi partilhar com vocês uma historinha publicada no livro Boas Misturas da psicóloga Morgana Masetti. Sintam-se apaixonados tanto pela comunicação interpessoal, como pelos Doutores da Alegria.

A comunicação interpessoal não precisa ser séria, não precisa de muitas técnicas, basta apenas começar... Boa leitura.

" Aconteceu na sala de Quimioterapia com Dra Quinam, Dr Manjericão e a paciente Maria, de 16 anos.
O casal de palhaços adentra a sala lotada e Dr. Manjericão esquece o primeiro mandamento do cavalheirismo: damas primeiro. Dra Quinan tem forte acesso de mágoa que a leva a um grande desabafo em meio aos pacientes. Entre choros e lamentos a paciente Maria pergunta:
- Por que você não se mata?
A artista por trás da máscara pensou por um segundo e resolveu encarar o tema da morte na frente das crianças. Embarcou na idéia de Maria concordando que essa seria a única solução para TAMANHA tragédia. Após decidir com os presentes a melhor forma de suicídio, subiu em um banco pronta para se jogar no abismo. Neste momento, Dr Manjericão começou a tocar seu violão e cantar: " Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é ela menina que vem e que passa, num doce balanço a caminho do mar..."
Manjericão tentava fazer sua parceira mudar de opinião enquanto Quinam, na sua idéia fixa de suicídio, pronunciava seu testamento. Devagarinho, um coro de vozes foi aparecendo e a " Garota de Ipanema" tomou conta da sala.
Enfermeiras pararam seus afazeres para ajudar com suas vozes. Dr Quinan, claro, desistiu do suícidio para se reconciliar com Manjericão.
E a bossa nova foi esta: Em cima da cadeira ou a beira do abismo, em qualquer limite que se trace entre realidade e fantasia, vale a pena arriscar um espaço para falar das coisas da vida"
( Trecho editado do relatório de atividades da artista Marina Quinam).

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Você tem fome de quê?



Olá amigos!

Que imagem bonita desta fruta não acham? Alguns de vocês devem se perguntar: " A Paula endoidou, o que tem a ver colocar a foto de uma fruta neste Post?" Acertei, não foi?

Mas antes de falar do Caqui, quero dizer que ando sem tempo de passar por aqui, mas os textos ficam em minha cabeça e quando são bons, as ideias não somem e enquanto eu não coloco aqui fico doida das ideias.

Vamos lá... Eu não gosto de Caqui. Não sei explicar porque não gosto, mas eu não gosto! Não é porque não gosto que deixarei de fazer comentários positivos como por exemplo: é uma fruta bonita, parece com o tomate que eu adoro!.

Pois bem, esses dias no trabalho eu almocei e o que tinha de sobremesa era justamente o " Caqui". Além de olhar pra mim, a fruta parecia sorrir e dizer: " Escuta aqui, não me despreza não, eu fresquinha!".

Resolvi então embalar um Caqui e deixei em cima da minha mesa. Quando foi 16horas daquele dia gente do céu, meu estômago roncava de fome, parecia que tinha um urso lá dentro. E agora, o que eu iria comer naquele momento se não tinha levado nenhuma bolacha ou coisa parecida?.

Ai eu olhei para o Caqui e pensei: Terei que comer você!

Comi, Comi e Comi todo o caqui que sorria para mim na cozinha. Não queria ter que dizer isso, mas estava uma delícia!. Começava naquele instante uma relação de amizade, quem sabe eu comeria Caqui outra vezes. Além disso o Caqui foi tão simpático comigo na cozinha...

O fato realmente aconteceu e fiquei pensativa por algumas horas refletindo a seguinte coisa: E se não tivesse aquela fruta ali, o que eu comeria? Quando nossa mãe faz um almoço fresquinho com verduras e legumes a gente vira a cara, como se fosse um veneno impossível que consumir.

Chego a conclusão de que ao passar fome somos capazes de comer qualquer coisa, a frescura fica de lado e não podemos escolher aquilo que nos agrada esteticamente, mas sim aquele alimento que faz nossa barriga parar de roncar.

Então, se hoje você não gosta de algum alimento, lembre-se que poderá passar fome um dia!

Grande Beijo com frio!

Paula